sábado, 3 de agosto de 2013

P.

Eu lembro de cada coisa... Sim, eu ainda lembro. Apesar de você ter me esquecido tão facilmente como a água que caiu naquela manhã de inverno. Quero que saibas o quanto eu sofri toda vez que eu olhava para aquele seu rosto de quem não sabe o que quer. Eu sei o que você quer. Sei que não sou eu, nunca mais. Eu fiquei noites e mais noites acordada criando todas as paranoias possíveis para que você voltasse. Sei que não fui a melhor pessoa do mundo, mas você também não é nenhum coitadinho precisando de abrigo nas noites medonhas. Quantas vezes eu chorei e você ficava lá com seus "amigos" que nunca derramaram uma lagrima por você. Quantas vezes me trocou, me magoou e depois veio pedir mil e mil desculpas e eu burra, retardada, achando que tudo seria diferente depois (mas não foi nem um pouco parecido com isso) Quero que faças a conta de tudo, cada lagrima, cada sorriso, cada abraço e sentimentos puros durante esse tempo que você diz por ai que foi uma eternidade. Eu dei o melhor de mim, dei minhas noites em claro, minhas músicas prediletas (eu me arrependo), dei meus choros durante todos os dias e o que você deu em troca? Não responda. Eu lembro dos lábios  tremendo ao dizer "Eu não vivo sem você", então diga que não volta mais pra minha vida, que a nossa estrada é bipartida e esqueça o dia em que me conheceu. Eu rezo que sua vida seja doce, seu filho da puta. Maldito seja você. 

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